Qual é a Origem do Papel
Saiba Qual é a Origem do Papel que Você Usa
Bem-vindos ao Origamania e esse artigo é dedicado a desvendar os segredos por trás de um dos materiais mais antigos e versáteis da humanidade: o papel.
Embora muitas vezes o consideremos uma parte trivial da nossa vida cotidiana, o papel possui uma história rica e está repleto de curiosidades surpreendentes.
Desde sua invenção na China antiga até suas modernas aplicações na era digital, o papel desempenhou um papel crucial na disseminação do conhecimento e na expressão criativa.
Neste artigo, mergulharemos em algumas curiosidades intrigantes sobre o papel que certamente o farão enxergar esse material com novos olhos.
Escrita Cuneiforme e o Surgimento do Papel
A arte da escrita surgiu há mais de 6 mil anos, manifestando-se inicialmente em superfícies como pedras e argila, frequentemente moldadas em tabuletas que exibiam caracteres cuneiformes.
Por volta de 3.000 a.C., os egípcios desenvolveram uma forma mais prática de guardar suas anotações ao criar folhas de escrita.
Essas folhas eram confeccionadas a partir de uma planta que originalmente servia para criar cordas e barcos e que crescia nas margens do rio Nilo. Essa planta era conhecida como papiro.
A palavra “papel” deriva do termo latino “papirus”, referindo-se tanto à planta quanto ao material utilizado pelos egípcios para escrever.
Ao longo da história, surgiram outros materiais que permitiam a anotação, como os pergaminhos produzidos a partir do couro curtido de animais, geralmente bovinos, devido à sua maior durabilidade.
Por volta de 105 a.C., a China inventou uma versão do papel, combinando casca de amoreira, cânhamo, restos de tecidos e outras fibras vegetais, que eram misturadas com água.
Essa mistura de fibras vegetais era submetida a um processo de batida, peneiração, aplainamento e secagem ao sol. Dessa maneira, o papel começava a tomar forma, possibilitando a escrita e o armazenamento de anotações de forma prática.
Entretanto, essa técnica permaneceu quase como um segredo comercial, dado seu alto valor lucrativo.
Bibliotecas de Papel de Arroz
Durante a dinastia Tang na China, surgiram as primeiras bibliotecas públicas com livros de papel.
Uma das mais famosas foi a Biblioteca Jingshan, que abrigava uma impressionante coleção de aproximadamente 30.000 volumes, todos cuidadosamente escritos à mão em rolos de papel de arroz.
Somente após cerca de 500 anos desde sua origem, os japoneses tiveram contato com o papel, graças aos budistas coreanos que passaram pela China.
Por volta de 751 d.C., os chineses tentaram invadir uma cidade sob domínio árabe e sofreram uma derrota significativa.
Alguns artesãos chineses capturados compartilharam com os árabes a tecnologia de produção de papel. Isso resultou na perda do monopólio chinês sobre o papel e na disseminação desse conhecimento.
O Papel,a Revolução Científica e o Origami:
A invasão Moura à Europa, na península Ibérica e sua forte influência cultural e tecnológica possibilitou a disseminação do papel.
O papel teve um papel fundamental na transmissão das ideias científicas durante a Revolução Científica.
Os periódicos científicos, impressos em papel, permitiram que os cientistas compartilhassem suas descobertas de maneira rápida e eficaz, acelerando o avanço do conhecimento.
O papel sofreu um grande desenvolvimento produtivo, o que possibilitou, entre outras coisas, papéis com texturas diferentes, cores, resistência, durabilidade, por exemplo.
As fibras vegetais modernamente utilizada na produção do papel é a celulose, porém, qualquer planta que contenha celulose pode ser matéria-prima na produção de papel.
Papel na Era Digita
Mesmo na era digital, o papel não foi completamente substituído.
Estudos mostram que as pessoas tendem a reter informações melhor quando as leem em papel, em comparação com telas digitais.
Além disso, os cadernos de papel e caneta continuam sendo ferramentas populares para anotar ideias e planejar tarefas.
Curiosidades:
O ocidente, mais precisamente os espanhóis conheceram a técnica de dobrar papéis, cujo nome era papiroflexia ou origami graças às invasões Mouras.
O papel-moeda, uma inovação chinesa, também tem suas raízes antigas. O governo chinês começou a emitir notas de papel-moeda no século VII como uma solução para a escassez de moedas de metal. Essa ideia se espalhou pelo mundo e evoluiu para o dinheiro que usamos hoje.
Para produzir 1 tonelada de papel, ou seja, mil quilos, são necessários, em média, 24 árvores.
O tipo de madeira e as plantas utilizadas na produção do papel, determinam a quantidade e a qualidade de papel produzido.
A indústria de papel moderna usa praticamente apenas duas espécies de árvores para a produção de papel em larga escala, ou seja, o pinheiro (Pinus sp.) e o eucalipto (Eucalyptus sp). Ambas espécies originárias, respectivamente, da Europa e Austrália.
A madeira de reflorestamento utilizado na produção de papel, ajuda, entre outros benefícios, a amenizar os danos ambientais e ajuda a preservar as florestas ainda intactas.
De acordo com o IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor). a reciclagem, assim como o uso de papel reciclado atenua, inegavelmente, a problemática ambiental de forma sustentável aqui no Brasil.
Essas curiosidades são apenas um vislumbre do vasto mundo de maravilhas que o papel tem para oferecer.
À medida que exploramos mais profundamente, descobriremos como esse material aparentemente simples desempenhou um papel vital na construção da civilização humana e continua a ser uma parte essencial de nossa jornada rumo ao futuro.
Aliás, espero que tenha gostado desta postagem sobre a origem do papel.
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